Foi aluno do Colégio Militar, fidalgo cavaleiro da Casa
Real, Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo, Conselheiro de Sua Majestade, deputado
em várias legislaturas e Governador-geral do distrito de Santarém
Casou em 28 de Outubro de 1835 com D. Luísa Maria Joana Braamcamp
de Almeida Castelo Branco 1ª filha de Anselmo José Braamcamp (*) , de quem teve
três filhos, sendo o mais novo historiador, genealogista, arqueólogo e
político, Anselmo Braamcamp Freire.
Tendo sucedido na Casa de seu pai, era 3º Senhor do paço de
Lameiras, proprietário de várias terras no Pombalinho, como a Quinta do
Outeiro, Mouchão da Velha, Quinta da Melhorada, Fonte Santa, Tapada do
Secretariado e Mouchão do Inglês, além de outros.
A rainha D. Maria II concedeu-lhe o título de Barão de Almeirim
por decreto de 23 de Setembro de 1837, numa altura em que seu sogro
desempenhava funções importantes no governo do país.
Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém desde
1855 até ao seu falecimento.
Falecendo o 1º Barão de Almeirim em 16 de Julho de 1859, a viúva, D. Luísa
Maria Joana Braamcamp de Almeida Castelo Branco, casa em segundas núpcias com o
Barão do Pombalinho, António Augusto Vasques da Cunha Portocarreiro.
Em 1868 o filho mais novo, Anselmo Braamcamp Freire regressa
a Santarém, já casado e vai viver para o Palácio que seu avô, Manuel Nunes
Gaspar tinha comprado em 1798 na Rua da Amargura (actual Braamcamp Freire) e
onde se encontra instalada desde 1926
a Biblioteca Municipal, visto ter sido legada por
lestamente para esse fim, assim como a sua valiosa biblioteca e o recheio.
O Arquivo da Casa do Barão de Almeirim encontra-se no
Instituto de Ciências Sociais e abrange o período entre 1794 e 1959.
(*) Braamcamp é
família de origem holandesa.
Biblioteca Municipal de Santarém |
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Resenha das famílias titulares do Reino de Portugal
acompanhada de notícias... Por José Carlos Feo Cardozo de Castello Branco e
Torres e outro.
Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Santarém – Raízes e Memórias
. Páginas da minha agenda – Efemérides, José Campos Braz, 2000.
Santa Casa da Misericórdia de Santarém – Cinco Séculos
de História, Martinho Vicente Rodrigues, 2004.
“Património Monumental de Santarém”, coord. de Jorge
Custódio, 1996.