António Máximo Gavino Simões do
Couto, conhecido por todos como Maestro António Gavino, nasceu na Golegã a 18
de Abril de 1923.
Autodidacta foi um predestinado
para a música.
Em 1941 faz parte do Orfeão
Scalabitano onde se constitui um Quarteto Vocal composto por ele, António
Alfaiate, Casimiro Silva e Mário Clemente que cantava para a Emissora Nacional.
Começa a escrever música para
algumas letras que lhe apresentavam e dirige o conjunto Os Rambóias para o qual também compunha. O Conjunto em 1944 ganhou
o 1º Prémio de “Artistas Ligeiros” da Emissora Nacional.
A sua predilecção musical vai
para a música popular portuguesa a quem prestou grande contributo.
Extremamente dinâmico e
empreendedor, funda a Orquestra Típica Scalabitana que se exibe pela primeira
vez em 1946.
A Orquestra Típica Scalabitana
integra-se em 1947 no Orfeão Scalabitano como uma das suas secções. Tendo então
apenas 23 anos. A sua veia criadora produz composições que constituem
verdadeiros hinos a Santarém e principalmente ao Ribatejo, como é A Marcha Ribatejana, uma entre muitas.
Mas António Gavino não pára e em
1955 integra o Coral e Orquestra Folclórica do Círculo Cultura de Rio Maior que
também criou, para dois anos depois ser a vez do Coral e Orquestra Típica de
Alcobaça, igualmente da sua fundação.
Parte em 1961 para Moçambique
onde funda a Orquestra Típica do Rádio Clube de Moçambique de que é regente
artístico até regressar a Portugal em 1975.
Em 1965 foi considerado o Melhor
Compositor do Festival de Imprensa de Lourenço Marques.
Ao regressar a Portugal volta a
dirigir a Orquestra Típica Scalabitana, mas em 1981 já se encontra a trabalhar
no Coro e Orquestra Típica de Rio Maior que dirigiu até ao seu falecimento
ocorrido aos 82 anos a 21 de Junho de 2005.
Foi autor de mais de 1600
orquestrações.
Além da já referida Marcha Ribatejana (1994) Do Lado de cá do Tejo (1982), Borda d`
Água (1985), Quando havia
milho-rei (1985) Lezíria Verde
(1985), 45 Anos depois (1991), Baile da Adiafa (1991) são outras das
mais conhecidas composições.
Em 1962 foi distinguido com o
“Óscar da Imprensa” em 1985 no “Festival Internacional de Música Longiuneau” de
França, em 1989 no “Festival Internacional de Orquestras de Villarreal
(Espanha), em 1995 no “Festival de Artes de Macau” e no ano seguinte no “Troféu
Vida Ribatejana”, Vila Franca de Xira.
Em 1991 foi considerado Sócio de
Honra da Casa do Ribatejo, em Lisboa, devido aos seus méritos artísticos e a
Câmara Municipal de Rio Maior atribui-lhe a Medalha do Concelho como reconhecimento
da dedicação que sempre demonstrou por esta terra e é considerado Sócio
Honorário da Associação Cultural do Concelho de Rio Maior.
Três anos depois, a cidade de
Santarém considera-o Scalabitano Ilustre e condecora-o com a Medalha de Ouro da
Cidade (1996).
Também em 1996 é a vez da sua
terra natal lhe conceder a Medalha de Mérito da Câmara Municipal.
O INATEL não deixa de o
homenagear pelo elevado contributo na valorização da música popular portuguesa.
António Gavino, uma grande figura do Ribatejo.
António Gavino, uma grande figura do Ribatejo.
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“Fundador da Orquestra Típica
Scalabitana – Faleceu António Gavino”. O
Ribatejo de 23 de Junho de 2005.
http://www.regiaoderiomaior.pt/figuras.htm,
cons. Em 20.12.2013
http://www.circuloculturalscalabitano.pt/ots.html,
cons. Em 19,12,2013
http://www.associativismo.cm-santarem.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=67:orquestra-tipica-scalabitana&catid=48:orquestras&Itemid=81
cons. Em 20.12.2013
cons. Em 20.12.2013
http://www.oocities.org/dj_vasser/ots-p.html,
cons. 20.12.2013