sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Vasconcelos e Sousa


José Maria Rita de Castelo Branco Correia da Cunha Vasconcelos e Sousa nasceu em Salvaterra de Magos no dia 5 de Fevereiro de 1788.

Era filho do 1º Marquês de Belas, José Luís de Vasconcelos e Sousa e de sua mulher, a Marquesa D. Maria Rita de Castelo Branco e Cunha.

Casou a 29 de Agosto de 1804 com D. Maria José de Melo Meneses e Silva, senhora dos morgados da Figueira e Landeira, filha única e herdeira de D. José de Melo Homem, senhor dos morgados, moço fidalgo com exercício no Paço, coronel de Ordenanças da Corte e de sua mulher D. Maria Inês de Almeida.

D. Maria José de Melo Meneses e Silva faleceu no Rio de Janeiro a 4 de Maio de 1818 não deixando descendência.

Foi veador da princesa do Brasil D. Maria Benedita, comendador de Santa Maria de Gulfar e de São Pedro de Vale de Ladrões, ambos na Ordem de Cristo.

Passou a 2ªs núpcias a 11 de Fevereiro de 1822 com D. Maria Amália Machado de Mendonça Eça Castro Vasconcelos Orosco e Ribera, senhora da Quinta da Torre e de variadíssimos vínculos e que veio a falecer a 28 de Dezembro de 1863.

Vasconcelos e Sousa veio a ser 1º Conde da Figueira por concessão de D. João VI sendo ainda regente do Reino e por Decreto de 13 de Maio de 1810.

É Par do Reino por carta régia de 30 de Abril de 1826.

Possuidor da Grã Cruz das Ordens de Nª Sª da Conceição, da Torre e Espada e de Carlos III de Espanha.

Foi Grande de Espanha (1ª classe), Marquês de Olias e Zursial na Catalunha e Marquês de Mortara no Ducado de Milão, isto devido ao seu 2º matrimónio de que houve larga descendência.

Fez parte da expedição portuguesa e Pernambuco em 1817.

Pernambuco actual
Governou como capitão-general a Província do Rio Grande do Sul de 1818 a 1821.

Em 1833 serviu de ajudante do Infante D. Miguel como comandante em chefe, sendo sempre um dedicado Legitimista.

Faleceu em Lisboa a 16 de Março de 1872 como Brigadeiro reformado.
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dicionário Corográfico de Portugal Continental e Insular, de Américo Costa, Vol VI, 1938, p.754 – 755.