Maria Ivone da Silva Nunes nasceu
na freguesia de Paio Mendes, concelho de Ferreira do Zêzere, no norte do
Ribatejo no dia 24 de Abril de 1935 e foi uma actriz que se tornou conhecida do
grande público, principalmente, pelo seu trabalho humorístico no teatro de
revista e na televisão.
Era filha de José António da
Silva e de sua mulher Ermelinda Rosa Nunes, ambos ligados à arte da alfaiataria.
Ainda que seu pai tivesse participado em filmes portugueses como “O Ladrão da
Luva-Branca” e “O Zé do Telhado”, sendo assim Ivone Silva começou cedo a
conviver com as artes cénicas, tal como a irmã, também actriz, Linda Silva.
Estreou-se no Parque Mayer na
década de 60 tendo participado em revistas como Ó Zé aperta o laço (1971), Cá
Vamos Pagando e Rindo (1972), Uma no
Cravo, outra na Ditadura (1974), O
Bombo da Festa (1976), A Aldeia da
Roupa Suja (1978) ou Isto é Maria
Vitória! (1986).
Onde se teria tornado mais
conhecida, devido à sua grande abrangência, foi na televisão formando com o
actor Camilo de Oliveira um dueto humorístico muito engraçado e crítico da
sociedade em que faziam de dois alcoólicos, o Agostinho e a Agostinha, no
programa televisivo Sabadabadu (RTP).
Algumas das suas frases ainda
permanecem na memória do povo como com
este vestido preto, nunca me comprometo.
Participou no filme de Henrique
Campos, A Maluquinha de Arroios.
Esta figura ímpar do teatro
português faleceu vítima de doença prolongada em Lisboa a 20 de Novembro de
1987, na força da vida e quando ainda tinha muito para dar à arte que abraçou.
O seu nome figura pelo menos na freguesia do Campo Grande em
Lisboa.
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