Catedral de Angra do Heroísmo |
Viu a luz do dia em Tomar a 5 de
Novembro de 1787 e veio a falecer em Caldas da Rainha a 2 de Janeiro de 1862.
Era filho de Agostinho José Nunes
e de D. Maria Rosa Nogueira. Casou com Ana Justina Emílio Zagalo Freire do
Amaral de que nasceu Rodrigo Zagalo Noqueira que veio a ser médico de
consideráveis recursos.
Era estudante da Universidade de
Coimbra quando em 1808 Junot invadiu Portugal.
Para defesa da pátria, alista-se
imediatamente no Batalhão de Voluntários Académicos que se organizou naquela
cidade universitária.
Em 1813 era alferes de 1ª linha,
altura em que pede a demissão a fim de acabar o curso que tinha interrompido.
Formou-se, assim, em direito e começou a exercer a sua actividade forense na
terra natal onde se manteve até 1823, altura em que vai para os Açores, mais
propriamente, para Angra do Heroísmo.
De formação liberal, em 1828,
toma parte na revolta com esse cariz na ilha Terceira, sendo um dos conjurados
da Revolução de 22 de Junho acabando por ser nomeado Secretário do Governo
Provisório que ali se instalou e é nessa qualidade que vai a Inglaterra e ao
Rio de Janeiro participar que estava estabelecido um Governo Constitucional.
Regressando à Terceira é nomeado
Juiz da Relação de Angra do Heroísmo, lugar entretanto criado, foi Secretário
da Junta do Paço e da Junta de Agricultura.
Fez parte do exército liberal que
desembarcou nas proximidades do Mindelo como oficial maior da secretaria da
Justiça.
Com a vitória do liberalismo foi
Juiz da Relação de Lisboa, sendo aposentado como Juiz do Supremo Tribunal de
Justiça.
Foi agraciado com a Comenda da
Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e condecorado com a Cruz de
Ouro da Guerra Peninsular.
Era fidalgo-cavaleiro.
Ainda que tivesse falecido em Caldas
da Rainha os seus restos mortais foram trasladados para o jazigo de família no
cemitério do Livramento na cidade de Angra do Heroísmo.
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