(PUBLICADO NO CORREIO DO RIBATEJO DE 17 DE DEZEMBRO DE 2004)
Outro cartaxense nascido na freguesia de Valada em 6 de Fevereiro de 1834, tendo-se distinguido como jornalista, incisivo e polémico.
Farmacêutico de formação, era filho de um médico do mesmo nome.
Estreou-se na imprensa diária em 28 de Novembro de 1861, por isso um jovem, na Revolução de Setembro, um dos maiores jornais da imprensa portuguesa, fundado em 1840 por José Estêvão e outros e que sobreviveu até 1892.
O artigo publicado era acerca dos arrozais e causou controvérsia com Betâmio de Almeida e Mendes Leal.
Animado por Rodrigues Sampaio, foi colaborando com assiduidade naquele jornal, substituindo por vezes o redactor principal.
A sua maneira de escrever chegava a confundir-se com a de Rodrigues Sampaio.
José Maria da Silva Branco colaborou no Bejense, no Lethes e no Escoliaste médico.
Foi orador de nomeada e fez parte da várias associações populares.
Faleceu a 2 de Outubro de 1870, por isso com apenas tinta e seis anos.
O Diário de Notícias e a Gazeta do Povo, da época, honraram a sua memória com palavras adequadas.
_______________________________________
Diccionario Bibliographico Portuguez,Innocencio Francisco da Silva, Tomo XIII, 1885
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira , Vol. V