segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
José Osório cultivou as belas-letras
Este vouzelense que nasceu em princípios do último quartel do século XIX radicou-se em Santarém exercendo o lugar de Oficial da Repartição Distrital da Fazenda, segundo nos informa o Dr. Virgílio Arruda.
Devotado às belas-letras, cultivou a poesia, a crónica, biografias, descrição de monumentos históricos, casos e figuras do seu tempo, o que publicou na imprensa local.
O Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão considera-o principalmente um poeta.
Reuniu em livro alguns dos seus trabalhos.
Em verso, que seja do nosso conhecimento publicou: Versos Simples (1907), Sem pés nem cabeça (1911) – Revista de critica Santarena e A RIR... Coisas de Santarém (1914) e tinha projectado, não sabendo se o publicou, A Corte dos Rouxinóis.
Publicou um Guia de Santarém, reuniu em volume crónicas sobre Santarém a que deu o título Por Santarém.
O único trabalho que conhecemos de José Osório “A RIR...” adquirimo-lo a um alfarrabista em Maio de 1998.
De formato de 15X23 cm tem 26 páginas. Os 104 poemas comportam principalmente quintilhas e sonetos, ainda que apareçam, igualmente, oitavas, quadras e sextilhas.
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“A propósito – O Edifício do Carmo e as Belas-Artes”, V.A. (Virgílio Arruda) Correio do Ribatejo de 24 de Maio de 1985.
História e Monumentos de Santarém, Zeferino Sarmento, CMS, 1993, Prefácio de Joaquim Veríssimo Serrão.
A RIR.... (Coisas de Santarém), José Ozorio, Santarém, Tipografia e Papelaria de João Cesário da Costa Santos, R. Misericórdia, 60, 68, 1914.